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Bolsa Juventude Rural

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O programa Bolsa Juventude Rural é uma politica pública de Estado, coordenada e executada pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, desde o ano de 2013, onde foram criadas a Lei e o Decreto regulamentador do Programa.

Este Programa visa oportunizar ao jovem o acesso e a permanência no ensino médio, para que este possa concluir seus estudos, bem como potencializar a permanência do jovem no campo e a sucessão rural, por meio da implantação de projetos produtivos. 

Para concorrer à bolsa, os jovens interessados deverão:

- Estar regularmente matriculados no 2º ou 3º ano do ensino médio em escolas públicas estaduais ou inscritos em instituições educacionais de caráter comunitário que desenvolvam ou ofereçam cursos de ensino médio ou de educação profissionalizante com conteúdo e método fundamentado na Pedagogia de Alternância;

- Possuir entre 15 e 29 anos;

- Possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) ou o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) ativa e baixa renda bruta familiar (atualmente renda bruta familiar inferior a R$125.000,00).   

O Programa inicia por meio da publicização do Edital onde consta o número de bolsas disponíveis, os critérios de enquadramento e os documentos a serem apresentados pelos jovens na inscrição. Após a secretaria receber e analisar a documentação, os jovens habitados e classificados firmarão um contrato com o estado, para disponibilização da bolsa, que fica vinculada a frequência mínima do jovem na instituição de ensino bem como a apresentação e validação pela secretaria do projeto técnico, contrapartida pelo recebimento da bolsa.

Alguns dados do programa

Desde o ano de 2013 foram disponibilizadas 2.748 bolsas, as quais foram acessadas por jovens de 263 escolas de 214 municípios.

De 2017 para 2018 houve um aumento de 142% na procura dos jovens pelo programa, passando de 327 para 793. Em 2018, a procura aumentou 45%, passando para 1152 e no ano de 2020 o aumento foi de 1,5%, passando para 1169.

Por meio de um levantamento realizado pela equipe técnica da Divisão de Coordenação de Políticas Públicas para a Juventude, do Departamento de Agricultura e Pecuária Familiar da SDR, 77% dos jovens investem o valor da bolsa diretamente no projeto produtivo apresentado, 18% utiliza no projeto produtivo e para uso pessoal e 5% apenas para uso pessoal. Estes números mostram que o programa está cumprindo um dos seus principais objetivos que é garantir a sucessão rural, já que os jovens usam os recursos que recebem para investir no seu projeto, na sua propriedade.

Os projetos produtivos apresentados possuem temática bastante variada, por exemplo:

Agroindústrias (processamento de farináceos, peixes, melado, mel, adequação das áreas com vistas à legalização da produção);

Apicultura (aquisição de equipamentos);

Artesanato (especialmente de jovens indígenas);

Avicultura (de postura e de corte);

Bovinocultura de corte (investimento em pastagens, aquisição de reprodutores);

Bovinocultura de leite (investimento em pastagens, aquisição de reprodutores, aquisição de equipamentos, reforma da sala de ordenha);

Custeio da produção de grãos;

Custeio e investimento da fruticultura (aquisição de insumos e implantação de novos pomares);

Olericultura (comercial e de subsistência, inclui também a construção de estufas);

Ovinocultura (investimento em pastagens, aquisição de reprodutores) Piscicultura (incluindo a construção de açudes);

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