O Secretário de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti, participou de reunião promovida pela FETAG-RS, nesta quinta-feira (30), no auditório da Produtiva, em Ijuí, no noroeste do Rio Grande do Sul. O encontro reuniu autoridades e lideranças do setor agropecuário para discutir os impactos da estiagem e definir estratégias para minimizar seus efeitos. 

Covatti destacou que a gestão estadual está mobilizada na busca por soluções concretas para minimizar os prejuízos no campo. “O governador Eduardo Leite tem acompanhado de perto essa situação e exigido dos secretários e de sua equipe técnica que apresentem soluções eficazes para mitigar os impactos da seca sobre a agricultura familiar e a produção agropecuária”, afirmou. 

Durante sua participação, o secretário citou programas e iniciativas do Estado que já estão em andamento e auxiliam os produtores rurais, como investimentos em infraestrutura hídrica, ampliação do acesso a crédito emergencial e incentivos para adoção de tecnologias de conservação de água e solo. “O Estado segue mobilizado para atender os produtores que mais precisam”, reforçou Covatti. 

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A reunião teve como pauta a avaliação dos impactos da estiagem no estado, a apresentação de dados atualizados sobre a situação climática e a discussão sobre a reforma do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO). Além disso, foram debatidas propostas para ações emergenciais e estruturais que possam reduzir os prejuízos da seca. 

Situação da estiagem no RS 

De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira, as chuvas dos dias 23 e 24 de janeiro aliviaram temporariamente o estresse hídrico nas lavouras de soja, permitindo a retomada do plantio e o replantio em algumas regiões. No entanto, a estiagem ainda não foi superada, e o desenvolvimento da cultura depende de precipitações mais regulares para a manutenção da umidade do solo, revela o informativo conjuntural. 
 
Apesar da melhora pontual, lavouras semeadas no final de outubro e cultivares de ciclo precoce já apresentam perdas consolidadas no potencial produtivo, especialmente na região Centro-Oeste do Estado. Por outro lado, nas regiões do Planalto e Campos de Cima da Serra, a umidade do solo foi restabelecida, garantindo melhores condições para o desenvolvimento das lavouras.