Equipe da SDR/RS participa do Simpósio Latino-Americano e Caribenho de Pesquisa de Carbono do Solo (LAC Soil Carbon) 2025
Evento ocorre entre os dias 25 a 28 de junho no Rio de Janeiro
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Uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, formada pelos engenheiros agrônomos Eduardo Oslaj e Jonas Wesz, participa do Simpósio Latino-Americano e Caribenho de Pesquisa de Carbono do Solo (LAC Soil Carbon) 2025, que acontece entre os dias 25 e 28 de junho, Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. O evento tem como foco promover a importância da saúde do solo e da produção agrícola sustentável para o desenvolvimento socioeconômico e a segurança alimentar em níveis regionais e globais.
Durante quatro dias, cientistas, especialistas e profissionais da área trocam experiências, apresentam projetos e ideias sobre o que há de mais inovador no tema de carbono do solo e discutem sobre desafios para a promoção de práticas agrícolas sustentáveis e preservação e regeneração da saúde do solo.
O objetivo da equipe da Secretaria é buscar qualificação técnica de conhecimento e inovação em trabalhos existentes nas temáticas de recuperação, conservação e saúde do solo, práticas de manejo para a produção sustentável e balanço de carbono no solo para aplicação no Programa de Recuperação Socioprodutiva e Ambiental e Incremento da Resiliência Climática na Agricultura Familiar Gaúcha (Operação Terra Forte).
Para o engenheiro agrônomo do Departamento de Agricultura e Pecuária Familiar (DAFA/SDR), Jonas Wesz, a agropecuária do futuro terá relação direta com o balanço de carbono. “Mesmo que, neste momento, possamos ainda ter dificuldades para aplicar isso na prática, temos que iniciar agora o aprendizado e projetos pilotos para que políticas públicas com foco na recuperação e conservação do solo, como a Operação Terra Forte, possam ser na prática o início da evolução da agricultura familiar que queremos para as próximas gerações”, comentou Wesz.
Na opinião do engenheiro agrônomo do Departamento de Ações Integradas (DAI/SDR), Eduardo Oslaj, a participação no evento permitiu o contato com cientistas que são referência mundial no tema do carbono no solo. “Nas discussões ficou evidente o potencial da agricultura para sequestrar o carbono da atmosfera e fixar no solo, contribuindo para a redução das concentrações de GEE na atmosfera. Embora existam muitos desafios para implementação e remuneração aos agricultores brasileiros, em especial aos agricultores familiares, por estes serviços ambientais prestados, os ganhos em produtividade e resiliência dos sistemas produtivos que as práticas propostas proporcionam justificam sua adoção. Nesse sentido, a Operação Terra Forte irá fomentar a adoção de práticas de manejo conservacionista do solo em linha com as ações que foram apresentadas no evento”, projetou Oslaj.
O Simpósio Latino-Americano e Caribenho de Pesquisa de Carbono do Solo (LAC Soil Carbon 2025) reuniu 358 pessoas de 22 países durante os quatro dias de realização. O evento foi organizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) , Centro de Pesquisa de Carbono na Agricultura Tropical (CCARBON/USP) , Universidade Federal de Goiás (UFG) , Associação Rede ILPF e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - Agricultura de Baixo Carbono (INCT-ABC) , e coorganizado e promovido pela Iniciativa Internacional “4 per 1000” e pelo Consórcio Internacional de Pesquisa de Carbono do Solo (IRC).