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Secretário Covatti recebe equipe de usina de geração de biogás referência no Brasil

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Cinco pessoas estão ao redor da mesa pousando para a foto
Secretário Covatti recebe sócios-proprietários da EFSL
Por Ascom SDR

O secretário de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti, recebeu, nesta terça-feira (8), no gabinete da SDR, os sócio-proprietários da EFSL (Ecossistema Fazenda Santa Lúcia), Augusto Grave, Letícia Kuhn e Volmar, Kuhn, além do consultor estratégico da empresa, Saulo Chielle. O empreendimento é referência em inovação e sustentabilidade no agronegócio.

A empresa surgiu a partir da necessidade de modernizar o tambo de leite da família Kuhn, localizado na Fazenda Santa Lúcia, em Tapera, agregando tecnologia à gestão do local. A partir disso, surgiu a ideia da utilização do biodigestor para fazer o tratamento dos resíduos animais. “A partir da necessidade de tratar o resíduo do tambo, resolvemos ampliar a escala e fazer tratamento de resíduos orgânicos industriais visando gerar mais gás e energia elétrica, pensando em viabilizar todo o investimento”, afirma o sócio-proprietário, Augusto Grave.

Cumprindo todo um ciclo de aproveitamento (inclusive dos dejetos) para a geração de energia, a Fazenda Santa Lúcia cresceu e passou a se chamar Ecossistema Fazenda Santa Lúcia. “Alteramos o nome do empreendimento justamente buscando esse sentido de retroalimentação, ou seja, onde a saída de um processo é a entrada para o outro”, afirma o consultor estratégico da empresa, Saulo Chielle.

Adotando o princípio de economia circular e de ecoeficiência, a EFSL desenhou suas atividades em duas divisões: a SL Agropecuária e a SL Resíduo e Energia. Essas duas divisões de negócio ocupam, dentro do universo rural, menos de 3 hectares, englobando o sistema de tambo de leite com ordenha robotizada, biodigestores e geradores de energia.

Imagem mostra biodigestor na propriedade da EFSL, em Tapera
Sistema integrado na EFSL, em Tapera

O objetivo desse modelo é possibilitar a implementação futura de unidades estratégicas no estado como o objetivo de desenvolver propriedades rurais com a alocação desse sistema, visando reduzir o custo logístico de empresas próximas quanto a destinação de resíduos orgânicos, gerar biogás e biometano e ter biofertilizante que pode ser aplicado na propriedade. 

O secretário de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti, afirma que a proposta cria uma sinergia entre desenvolvimento econômico, preservação ambiental e desenvolvimento social. “O governo do estado tem interesse total no desenvolvimento da transição energética e da resiliência climática, até pelos eventos que enfrentamos esse ano” pontua o titular da SDR. “Nesse sentido, um agricultor que precisa de uma renda extra pode contribuir com o desenvolvimento autossustentável, a partir de uma tecnologia embarcada dentro da própria propriedade, e ainda potencializar o seu crescimento”, conclui Covatti.

O projeto de expansão mira, a partir de agora, a produção de biogás para colocação nas indústrias, em substituição a gases oriundos de petróleo, servindo como piloto de transição energética para indústrias da região e validando o modelo a ser replicado em propriedades rurais do estado do Rio Grande do Sul. 

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